Por Maria Cristina Ferrarez Bouzada
Sou um punhado de sal,
Um mar esquecido em seus cabelos.
Um grito escaldante na beira da estrada.
Sou um punhado de açúcar,
Doce no embalo da vida.
Sou ferro da linha do trem,
Vagões abarrotados de alegrias,
Muitas vezes, controvérsias.
Sou vida ilustrada de balõezinhos,
Tirinhas calmas, irônicas,
Sou um pedacinho de você.
Uma ilustradora de sonhos,
E perdidamente uma pessoa comum.